A amputação pode ter várias causas, nomeadamente traumatismo, neoplasia, infeção, patologia vascular periférica ou diabetes.

A informação sobre a incidência ou prevalência da amputação na população portuguesa e escassa senão mesmo ausente.

Uma amputação representa um desafio físico, emocional e social para o doente, a sua família e os profissionais de saúde que acompanham o doente. A sequelas de uma amputação confrontam o individuo com uma perda irreparável, que afeta todas as vertentes da sua vida e implica uma série de adaptações restrições.

A amputação acarreta uma alteração da imagem corporal, sentindo-se o individuo física e emocionalmente incompleto, afetando não só as suas capacidades físicas, mas o seu auto-conceito, a confiança nas suas habilidades e as suas perspetivas e projetos futuros. A maioria dos doentes que sofrem amputação passa uma série de respostas psicológicas complexas e se muitos as utilizam para se adaptarem à sua incapacidade outros há que não conseguem ultrapassar o trauma.